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COVID-19

Principais orientações

Não vá para unidades hospitalares ou de urgência e emergência. No momento, o protocolo do Ministério da Saúde indica que essas unidades priorizem atendimentos a casos graves. Com esses sintomas você não estará classificado para realizar o teste de confirmação de coronavírus. Portanto, não fará o exame e estará em uma área de maior chance de contaminação. A orientação é buscar atendimento ou, ao menos, contato com seu médico pessoal e fazer o tratamento em casa. Em geral, a recomendação é hidratar-se bastante, ter uma alimentação saudável, repousar e ficar em isolamento domiciliar.

É muito importante que você evite contato com outras pessoas, especialmente idosos e doentes crônicos, para não propagar o vírus caso realmente esteja infectado. Como ainda não existe vacina e o tratamento é sintomático, na grande maioria dos casos, o diagnóstico através do exame específico nesse estágio de circulação do vírus não mudará o tratamento. Portanto, siga as orientações do seu médico e permaneça em casa.

Se você se enquadrar nas opções de quadros descritos a seguir:

Casos suspeitos:
. Se você retornou de viagem internacional de qualquer país nos últimos 14 dias e apresente febre e algum sintoma respiratório (*tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntiva, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza e dispnéia);
– Se você teve, nos últimos 14 dias, contato próximo com pessoas com caso suspeito ou com confirmação de coronavírus e apresentar febre ou algum sintoma respiratório (*).

Casos prováveis:
– Se você reside ou trabalha no domicílio de caso suspeito ou confirmado nos últimos 14 dias e apresente febre ou pelo menos algum sintoma respiratório (*) ou outro sintoma inespecífico como fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, gânglios linfáticos aumentados, diarréia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

Para evitar a propagação intensa do vírus, ou seja, o aumento muito rápido do número de casos, o que pode causar colapso nas redes de atendimento para os casos mais graves. Essas medidas foram tomadas de forma tardia na China e Itália, mas surtiram efeito. O quanto antes forem aplicadas aqui no Brasil, maiores as chances de reduzir os impactos do coronavírus. Portanto, uma das melhores formas de combater o coronavírus é evitar aglomerações e ambientes fechados. Cada um tem a responsabilidade individual para a proteção de toda sociedade.

  • Lave as mãos com frequência com água e sabão por cerca de 20 segundos. Caso não tenha onde fazê-lo, use álcool 70% em gel;
  • Cubra o nariz e a boca ao tossir ou espirrar, de preferência usando lenço descartável. Na ausência de lenço, prefira usar a região interna do cotovelo para abafar a tosse/espirro do que as mãos;
  • Evite tocar seu rosto, especialmente olhos, nariz e boca, sem ter higienizado as mãos, pois essa é uma das formas do vírus penetrar no organismo;
  • Evite contato com pessoas que apresentem sintomas de infecções respiratórias, pois podem estar com covid-19 sem saber;
  • Evite aglomerações ou ambientes fechados, pois a chance de haver pessoas infectadas aumenta muito e a transmissão do vírus é facilitada pela proximidade;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, copos ou garrafas, pois eles podem estar contaminados com o vírus;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados, pois isso diminui o risco de transmissão.

A orientação no momento é que não. O isolamento e distanciamento sociais são fundamentais nessa fase de tentativa de contenção do vírus e, portanto, todas as atividades que não sejam essenciais, inclusive consultas e exames, devem ser postergadas.

A própria ANS, agência que regula o sistema de saúde suplementar, faz essa recomendação. Leia mais.

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Dicas para o dia a dia em tempos de coronavírus

Por que devemos ficar em casa?

Não vá ao pronto-socorro sem necessidade

Perguntas frequentes

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), coronavírus é uma família de vírus que pode causar doenças em animais ou humanos. Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ser desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo coronavírus causa a doença chamada COVID-19.

COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Houve alguns relatos de sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e diarreia) antes da ocorrência de sintomas respiratórios, mas esse é principalmente um vírus respiratório. Alguns pacientes podem também apresentar dores, congestão nasal, coriza e dor de garganta. Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

A maioria das pessoas que fica doente se recupera do COVID-19. O tempo de recuperação varia e, para pessoas que não estão gravemente doentes, pode ser semelhante ao período de duração de uma gripe comum. Pessoas que desenvolvem pneumonia podem levar mais tempo para se recuperar (dias a semanas).
Pessoas com febre (maior que 37,8ºC), tosse e dificuldade para respirar e que tiverem viajado ou tido contato com pessoas vindas de países com transmissão local devem procurar atendimento médico.

Algumas pessoas infectadas pelo vírus podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas discretos. A maioria das pessoas infectadas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Cerca de uma em cada seis pessoas com COVID-19 pode desenvolver a doença em sua forma mais grave.

Pessoas idosas e/ou com comorbidades, ou seja, outras doenças associadas como por exemplo: pressão alta, problemas cardíacos, diabetes e pessoas em tratamento para câncer, têm maior probabilidade de desenvolver doença respiratória grave.

O coronavírus, que provoca a COVID 19, pode ser transmitido de uma pessoa para outra. A transmissão pode ocorrer através de gotículas de saliva ou muco, expelidos pela boca ou narinas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A transmissão também pode ocorrer através de partículas virais transferidas ao apertar as mãos ou compartilhar um objeto, como por exemplo beber no mesmo copo que um portador do vírus.

Na maioria das vezes, é evidente se uma pessoa está doente, mas já houve relatos de portadores do vírus ainda sem sintomas aparentes e que já podiam transmitir a doença. Segundo a OMS deve-se manter uma distância de pelo menos 2 metros da pessoa com sintomas evidentes.

Quarentenas e restrições de viagens atualmente em vigor em muitos países também se destinam a ajudar a quebrar a cadeia de transmissão. As autoridades de saúde pública podem recomendar outras abordagens para pessoas expostas ao vírus, incluindo isolamento em casa e monitoramento de sintomas por um período de tempo (geralmente 14 dias), dependendo do nível de risco de exposição.

Novas pesquisas sobre as formas de transmissão ainda estão sendo realizadas e a OMS continuará compartilhando as descobertas atualizadas.

Sim. Pessoas sem sintomas são responsáveis por 2/3 das infecções de coronavírus de acordo com estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Columbia dos Estados Unidos. Muitas pessoas sentem apenas sintomas leves, especialmente nos estágios iniciais, ou até mesmo são assintomáticas. Por isso, é possível pegar COVID-19 de alguém que teve apenas uma tosse leve sem se sentir doente, por exemplo.

É sempre importante seguir as recomendações de saúde pública. Atualmente, máscaras faciais não são recomendadas para o público em geral. A máscara é fundamental em três casos: para profissionais de saúde, para quem está com sintomas (febre ou tosse) e para quem está em contato direto e cuidando dessas pessoas.

Se você tiver sintomas respiratórios como tosse ou espirro, os especialistas recomendam o uso de uma máscara para proteger os outros. Isso pode ajudar a conter gotículas que contenham qualquer tipo de vírus, incluindo a gripe, e proteger contatos próximos (qualquer pessoa a menos de um a um metro e meio da pessoa infectada).

A OMS recomenda o uso racional deste recurso para evitar desperdício e a falta deste insumo devido a utilização sem critérios.

Nenhuma vacina está disponível até este momento, embora haja vários estudos promissores em andamento em vários países. Em 2003, os cientistas tentaram desenvolver uma vacina para prevenir a SARS, mas a epidemia terminou antes que a vacina pudesse entrar em ensaios clínicos.

Se você tem sintomas de gripe ou resfriado, mas apresenta bom estado geral, fique em casa por 14 dias para evitar a contaminação de outras pessoas. Faça repouso e siga as medidas de higiene para reduzir o risco aos seus familiares.

Se você tem piora do estado geral, cansaço ou dificuldade para respirar, procure uma emergência. O médico decidirá se você necessita de internação ou exame para o coronavírus.

Bebês e crianças menores de seis anos, gestantes, puérperas, maiores de 60 anos, e pessoas com doenças preexistentes devem ser avaliadas por profissional de saúde caso apresentem febre e sintomas respiratórios.

Um período de incubação é o tempo entre ser infectado e o início dos sintomas da doença. As estimativas atuais sugerem que os sintomas do COVID-19 geralmente aparecem em cerca de cinco dias ou menos na maioria dos casos, mas o intervalo pode estar entre um e 14 dias.

Se não houver sintomas, não há necessidade do exame específico.

Se nem você nem a pessoa apresentaram sintomas, não é preciso fazer exames específicos. Caso os sintomas apareçam e sejam leves, fique em casa por 14 dias fazendo repouso, seguindo as medidas de higiene e tomando analgésicos e antitérmicos com os quais você já está habituado. Em caso de piora do estado geral, cansaço exacerbado ou dificuldade para respirar, procure uma emergência.

Os sintomas são semelhantes, o que vai definir o caso como suspeito é o fato de o paciente ter viajado para áreas de transmissão local ou ter estado em contato com alguém que o fez.

Se você tem um médico de referência ou pediatra, ligue primeiro para ele para obter aconselhamento adequado. Se você não tem um médico e está preocupado que você ou seu filho possam ter coronavírus, faça uma análise do seu estado de saúde.

É recomendável que somente pessoas com sintomas mais intensos de doença respiratória procurem atendimento médico no pronto-socorro neste momento. Os sintomas graves são batimento cardíaco acelerado, pressão arterial baixa, temperaturas altas ou muito baixas, confusão mental, dificuldade em respirar, desidratação grave. Já os casos leves devem ser tratados em casa com analgésicos e antitérmicos com os quais você já está habituado, além de repouso, boa hidratação, alimentação saudável e reforço nas boas práticas de higiene.

APP CORONAVÍRUS – SUS

O SUS desenvolveu um aplicativo que comunica informações sobre o CoronaVírus – (COVID-19) e ainda realiza uma triagem virtual, indicando se é necessário ou não a ida a hospitais!

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